terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Calcule um pouco

Empresas norte-americanas são calculistas.
Tinha isso anotado aqui em minhas notas, devia ter uma razão bem maior do que tem agora.
Mas resolvi fazer essa frase perder o sentido, lendo-a de novo e de novo... Me peguei olhando o sujeito como se fosse uma pessoa com vida própria. Ora, como uma empresa concretizada e cimentada poderia ser calculista ?
Daí joguei no Google e ele me mostrou somente resultados de engenheiros e obras em processo. Coisas que eu não queria mesmo saber.



Será que o Google entendeu o mesmo que eu ?
Acho que sim, pois me mostrou dados e números e não um livro à venda sobre a psicologia das empresas.
Os gerentes de recursos humanos de empresas norte-americanas são calculistas. Isso porquê eles sabem o que você vai dizer e querem saber como irá se virar na próxima pergunta, ou seja, a primeira é totalmente inútil, só deve seguir o padrão, o qual deve ser seguido (repetindo). 
Mas esse jogo de ser calculista e etc, de querer anteceder um assunto e até interrompe-lo não passa de um modo de controlar o contexto. Sim, novamente controle!
O calculismo é o joguinho do: Diz o que eu quero ouvir de primeira e caia bem em meu conceito de segunda que eu gosto de você na terceira. Será que isso funciona ? Será que esses gerentes mantém o calculismo como um estilo de vida? E se mantém, será que poderíamos modificar as palavras para controle de expressão? Afinal, não se pode prever se o próximo candidato será negro, de uma religião umbandista e homossexual ou um argentino que fale sete línguas e católico. Mas se um desses dois jogar no calculismo do entrevistador, este pode passar a amar a religião umbanda sem nunca tê-la ouvido e até ir pra casa sanado de sua consciência anti-racismo. Mas isso é se enganar. É dizer a si que o carinha jogou como eu queria, portanto me dou bem com tudo o que tiver haver com ele. Calculei antes.
Só se esquece de que cálculos dão errado e do principal: Não se controla a vida. E isso eu escrevi ontem aqui, agora se alguém aí calculou que fosse fazer um post duplo do assunto, previu muito bem!
As escolhas no meio do caminho são escolhidas a dedo ou não, mas o resultado final é um mistério.

Empresas norte-americanas são controladoras. Controle = Insegurança 
Empresas norte-americanas são inseguras.
Agora gostaria que estivéssemos falando do alicerce de concreto dela, pena que são de seus funcionários.
Se a insegurança está falando mais alto, o medo de errar têm crescido. E podemos relacionar esse medo com a descoberta de outros horizontes ? Pois só temos medo quando sabemos que existe algo que Não conhecemos... E não conhecemos porque não tivemos a experiência de conhecer tal horizonte e enfrentar o medo. A experiência repele o medo. 
E se existe medo na contratação de novos funcionários, então talvez o medo seja de substituição por mais experiência lá fora. É difícil olhar por cima e tirar uma conclusão sobre o comportamento destes gerentes, mas sabe-se que o termo calculista não é tão amedrontante quando explorado, pois representa fraquezas inconscientes e que fazem com que essas medidas consideradas duras sejam tomadas. 
E quando são realmente tomadas, causam em entrevistados insegurança e medo, gerando um profissional calculista no futuro e claro, controlador.

Até.;x

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O seu controle

Existe uma diferença entre deixar as coisas acontecerem e tentar controlar tudo, nunca desistindo dos objetivos, mas olhando por diversos pontos de vista e sem controlar nenhum deles

Controlar é controlar a vida, a qual não pode ser controlada.
Se ela não pode ser controlada, o controle não existe. O que existe é uma ilusão de controle, a qual pode levar-nos a beira da loucura. Seja controlando ou não, possuímos esse lado naturalmente. Gostamos de ter certeza daquilo que acontece.

Gostamos também de deixar nosso ego seguro de que tudo dará certo e que não haverão surpresas no caminho. Infelizmente as surpresas existem para nos lembrar de que o controle não funciona.
Logo, o controle acaba sendo mais uma necessidade psicológica do que um pré - segmento de vida, no qual          são utilizadas astrologia, adivinhação e etc. Mas que necessidade é essa que não nos deixa viver sem o controle da vida ?



E quando jogamos esse controle em uma terceira pessoa ou em uma crença religiosa ?
E se pensarmos mais longe ainda, viver sem controle ?
Isso mesmo!
Viver sem controle!
Esse é o nome do filme brasileiro abaixo


Se viver assim é possível, por que não sair da ilusão do controle de uma vez ?
Não controlamos ninguém, somente nossas atitudes internas e externas.
Chega de ficar sofrendo aí por causas tão fúteis quanto as respostas existenciais que a sociedade nos dá.
Viva algo livre e libertário. É possível conciliar tudo isso sim com responsabilidade social.
Essa cultura livre e de ideologia amplamente social têm como propósito retirar o falso estresse que corrompe a mente diariamente dos mais desavisados. Difícil ficar horas em uma fila no trânsito quando se está preso ao controle temporal...
Difícil não se render à sociedade quando ela lhe impõe o olhar controlador ... Se evoluímos até aqui com mão de obra remunerada e sem escravidão, por que não libertarmos nossa consciência também ?
Não é preciso apologia ao uso das drogas, mas uma libertação espiritual e mental para que o nível apropriado seja alcançado. Um nível longe de sofrimento, de angústia e claro, de controle.

Até.;x

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sábado - feira

Já acordou achando que um dia era outro ?
Já viveu ele inteiro achando que era outro ?
Pois bem, acontece muito.
Aconteceu comigo, vivi o dia de hoje inteiro achando que era sábado e caramba: é sexta!
Por que isso acontece ? E o mais curioso, por que nos referimos aos dias de semana com a palavra "feira" depois ?

"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses continuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

Retirado da revista Mundo Estranho

Até..x